O conteúdo é rei. Mas o que isso significa para os projetos web?

É cada vez mais comum ouvir por aí a afirmação “O conteúdo é rei”, não é por acaso que o termo é cada vez mais falado, grandes cases de sucesso, como Google, Facebook e Youtube estão aí para provar que sem conteúdo, toda a infraestrutura: layout, programação e arquitetura tem pouca utilidade. Perceber a necessidade […]

É cada vez mais comum ouvir por aí a afirmação “O conteúdo é rei”, não é por acaso que o termo é cada vez mais falado, grandes cases de sucesso, como Google, Facebook e Youtube estão aí para provar que sem conteúdo, toda a infraestrutura: layout, programação e arquitetura tem pouca utilidade.

Perceber a necessidade de conteúdo nos grandes cases é fácil, mas quando se trata dos projetos que trabalhamos no dia a dia, o que significa esse rei?

Os primeiros passos de um projetos web: onde entra o conteúdo?

O conteúdo, juntamente com as necessidades e objetivos são a matéria prima para estruturação de qualquer projeto, eles são a base para definição de cada etapa de concepção, afinal, é o motivo pelo o qual qualquer usuário acessará o seu site.

Assim como uma casa precisa de estrutura para ser construída, o projeto web necessita do conteúdo para ser concebido.

Nessa primeira etapa de trabalho podemos escolher entre dois caminhos: deixar o conteúdo para depois ou criar e analisar antes de iniciar as próximas etapas, é nesse momento que encontramos o caso ruim e o bom.

O caso ruim: quando tentamos vestir o rei sem saber o seu tamanho

Nesse momento surge a pergunta: então é impossível desenvolver qualquer projeto web sem conteúdo? A concepção continua sendo possível, afinal, conhecemos centenas de casos onde são utilizados templates prontos para websites, podemos comprá-los e encaixar o conteúdo nas áreas disponíveis, não existem problemas aparentes… ou existem?

É nesse momento que devemos lembrar de alguns assuntos que já podem ter atormentado algum projeto seu: atrasos, retrabalhos, designs que não se encaixam bem com o conteúdo na entrega, páginas que não trazem retorno e sites confusos que geram alto custo com atendimento aos clientes. Não vamos apontar apenas para um vilão, mas a falta de conteúdo pode mesmo causar todos esses sintomas e outros imprevistos adicionais.

Na teoria criar conteúdo baseado em uma área específica não apresenta problemas. Mas na prática percebemos que cada projeto tem uma necessidade específica, como tipos diferentes de conteúdo, organização e principalmente, de oportunidades.

Vamos fazer um teste desse caso na prática, imagine que você adquiriu um template como abaixo, a princípio tudo parece interessante e organizado, as imagens de exemplo se aplicam bem, os textos e links ficam bem distribuídos:

Template de site com conteúdo genérico

Ao ver o layout bonito e organizado nos esquecemos por alguns instantes de um detalhe importante: ao ver a tela você se sentiu motivado a digerir o seu conteúdo? Quando paramos para pensar percebemos que os textos distribuídos nele são irrelevantes, são apenas “textos-layout”.

Imagine que o template acima foi realmente aprovado e utilizado no projeto. Após concluir a criação visual, implementação e todos os detalhes do projeto, incluímos o conteúdo, confira o resultado:

O conteúdo de um site tem necessidades específicas que nem sempre se aplicam a templates

Nesse caso conseguimos perceber com facilidade que nem sempre nosso conteúdo consegue se adaptar ao layout, isso ocorre por vários motivos, podemos destacar nesse caso: dimensões das imagens, cores e quantidade de texto, mas em cada novo projeto encontramos limitações diferentes, em menor e maior grau.

O caso bom: quando criamos o reino do conteúdo no momento certo

Com a captação prévia do conteúdo, várias portas são abertas para o projeto. Além de garantir o básico: que o layout suportará corretamente o conteúdo, podemos descobrir como melhorar o UX (Experiência do usuário), desenvolvendo novas formas para os usuários absorverem o conteúdo, incentivando-os a continuar no site e adquirir os seus produtos e serviços.

Nesse momento o site deixa de se tornar um layout suportado por texto para realizar a sua função, dar suporte ao que vale a pena: o conteúdo.

Um bom exemplo é o Youtube, que continuamente adapta o site e descobre novas oportunidades, isso ocorre na medida que novo conteúdo é inserido e seus usuários o digerem. Sabemos que na sua vasta quantidade de vídeos existem conteúdos bons e ruins, como manter o usuário no site quando ele não encontra o que procurava?

O Youtube gera novas motivações, mostrando vídeos relacionados melhores aceitos pelos usuários. Entendendo melhor a segmentação do seu conteúdo, também aparece a oportunidade de apresentar anúncios que serão melhor aceitos por um público específico. Além desses recursos várias funções do site totalmente  focadas no conteúdo aprimoram a experiência do usuário: opções de compartilhamento, comentários, playlists e outros:

Com conhecimento do seu conteúdo, o Youtube mantém seus usuários mais tempo no site e gera novas oportunidades com anúncios focados

Sabemos que nem sempre é possível criar e analisar o conteúdo antes da concepção. Mas agora que conhecemos a importância do “rei” no ponto de vista de projetos, podemos pensar com mais cuidado no assunto antes de iniciar cada etapa, assim é possível evitar vários problemas nos projetos e o melhor: encontrar novas oportunidades que irão alavancar sua ideia.

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