Os games são famosos por manter pessoas conectadas horas a fio, criando um novo universo para os seus jogadores. Agora chegou o momento onde várias áreas também querem manter seu público ocupado por um longo período de tempo, engajado e feliz.
A gamificação se tornou um assunto popular muito rápido e isso tem explicação, gamificar uma experiência dá tão certo porque nosso cérebro gosta de resolver desafios, competir, obter respostas rápidas e ter incentivo, além de várias outras experiências positivas que os jogos provém. Estudos mostram que os jogos ativam a dopamina no nosso cérebro, proporcionando prazer.
Por ser uma ferramenta que traz resultados, a gamificação foi muito aplicada na área de marketing, para alavancar a venda de produtos. Mas o objetivo agora é ir um passo além, e não só vender produtos, mas principalmente melhorar a experiência no uso do produto em si, cativando o usuário e o proporcionando uma boa experiência.
O que é gamificação
Gamificar uma experiência é utilizar elementos de jogo em contextos não convencionais de jogo, como escolas, serviços em geral, aplicativos e sites.
O jogo em si é uma experiência integrada, porém construída a partir pequenas partes. Quando queremos gamificar uma experiência, não significa que contruíremos um jogo completo e sim que vamos apenas utilizar alguns elementos dos jogos, como pontos, regras, objetivos, ranking e recompensas. Dessa maneira usar a gamificação é muito mais flexível do que criar um game.
Engajamento: melhorar a experiência do usuário
O principal objetivo da gamificação é melhorar a experiência do usuário através da dinâmica de jogo, aumentando o nível de relação do produto com a marca.
Feito para contar boas histórias e inspirar pessoas
Uma experiência gamificada é feita com o foco nas pessoas, saindo do objetivo simples de vender o produto, focando no usuário e inspirando-o.
Contexto não convencional de jogo
A gamificação não tem o objetivo de fazer seus usuários se afastarem do seu produto e imergir em um mundo de fantasia. O objetivo é exatamente o contrário, de fazer seu usuário engajar ainda mais com seu produto e serviço, só que de uma maneira mais divertida.
A armadilha da gamificação rasa
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Ao mesmo tempo que a gamificação traz muitos benefícios, a aplicação errônea do conceito pode prejudicar a experiência, gerando frustração e perda de usuários. Conheça alguns erros comuns na aplicação da gamificação:
“Pontificação” e competição exagerada
As maiores falhas envolvem a aplicação de maneira errônea da gamificação, a tornando apenas uma “pontificação”, onde a experiência fica totalmente focada nas recompensas e se esquece da experiência e do conteúdo em si.
Mudança de foco
Com a competição exagerada entre os envolvidos na experiência, existe o risco do usuário começar a focar sua atenção apenas nos objetivos do jogo e não ter mais satisfação no objetivo da experiência em si, fator que pode de certa maneira viciar o usuário e enfraquecer a sua capacidade de executar a tarefa proposta.
Recomendações
A gamificação precisa ser planejada no início de cada projeto, não sendo um recurso que pode ser aplicado como uma camada, após o planejamento, pois faz parte do processo de design dessa experiência, no momento de definir o projeto e sua audiência é que deve ser considerado quando aplicar teorias de games. Seguem alguns pontos importantes que devem ser considerados:
Desenvolva um jogo tangível para a plataforma
Como interações gamificadas geralmente são mais complexas, elas devem ser planejadas para cada manipulação desejada. Como um jogo oferece interface de controle para cada console e plataforma, a experiência projetada também devem pensar nas variações possíveis para não gerar frustração para o usuário.
Entregue feedbacks construtivos
Como nos jogos recebemos retornos constantes, também é importante que nas experiências gamificadas respostas constantes sejam dadas ao público, assim ele se mantém atualizado e motivado a seguir no fluxo.
Ofereça um bom conteúdo acima de tudo
O conteúdo ou mensagem a ser passada continua sendo o fator mais importante da experiência, se a informação não for útil ao usuário e de boa qualidade, de nada vale a gamificação.
Fique atento com as restrições legais
Outro ponto que deve ser dado muita atenção é a questão legal, apesar de não haver um termo geral da gamificação existem vários problemas que devem ser evitados, principalmente a questão de privacidade do público e uso de sua propriedade intelectual.
Exemplos
Foursquare
O Foursquare é uma rede social muito utilizada onde as pessoas fazem check-in, compartilham e dão dicas sobre lugares. O uso da ferramenta é incentivado com pontuações, ranking e badges, uma espécie de premiação para quando se alcança um objetivo. O serviço é um dos exemplos mais conhecidos de gamificação digital e foi muito aceito pela população.
Duolingo
O Duolingo é uma aplicação desenvolvida para browsers e dispositivos móveis que tem o objetivo de ensinar línguas estrangeiras. E para motivar seus usuários utiliza a gamificação, utilizando elementos de jogos como: objetivos, níveis e ranking. Manter uma pessoa concentrada no estudo a distância é um grande desafio e com esse modelo, ele consegue manter o aluno imerso por mais tempo que o usual, atingindo através do jogo seu objetivo de transmitir o conteúdo.
Conclusão
A gamificação é um assunto em pauta hoje e provavelmente continuará por um bom tempo, visto os grandes benefícios que oferece. Com a difusão dos estudos na área espera-se que o conceito seja cada vez melhor aplicado, gerando uma experiência cada vez melhor para o público de diversos setores, e inclusive na área de desenvolvimento web.
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trabalho com aulas particulares em casa e preciso de temas gostaria muito que me deixasse copiar as propostas para trabalhar com meu alunos.
Atenciosamente, Maria da Conceição Vaz